30 novembro 2010

Chuvas de verão: há quem adore, há quem odeie. Eu me irrito. E muito!

Principalmente se for pega de surpresa, sem capa ou guarda-chuva, e tiver que ficar por quase uma hora sentada na recepção de um prédio comercial, sem nada o que fazer (troquei de bolsa e deixei meu novo sketchbook em casa, dã!) a não ser falar ao celular e "Twittar" pedindo resgate (à propósito, nenhuma alma gentil se ofereceu para me resgatar).
Sim, eu sabia que ia chover. Não sou nenhuma tonta, tenho boa memória e sei muito bem que, nessa época, as chuvas torrenciais começam no meio da tarde, no mais tardar às 18h em ponto, que é para atrapalhar bastante o trânsito e causar aquele tumulto legal.
Só que, quando saí de casa para ir à terapia, por volta das 13h30, o céu estava começando a ficar "enfarruscado" (como diz minha mãe) e eu calculei (errôneamente) que choveria lá pelas 16h00-16h30, quando eu já estaria de volta, numa boa.
Mas não foi bem assim. No meio da sessão começou a trovejar. Quando o meu horário acabou, olhei pela janela do 16o andar e vi que a rua Monte Alegre descia como um rio amazonense, fazendo uma bela de uma pororoca no encontro com a Itapicuru.
Putz! E eu de bike, sem capa de chuva, sem guarda-chuva, de sandália aberta e shortinho. Podia estar mais inadequada? Pensando bem, até que sim: eu podia ter feito escova no cabelo e aquela maldita umidade ia arrasar meu penteado. Meno male...
Mas os indícios de que seria uma tarde trágica já estavam todos lá, eu é que não quis ver: ao atravessar a avenida Paulo VI com a LadyBike, a minha bomba caiu no chão (gente, bomba de encher o pneu, ok?), bem no meio da pista. Advinha quanto tempo eu demorei para conseguir resgatá-la, vendo-a ser jogada de um lado para o outro pelos carros e motos que passavam a toda velocidade, sem se importar em estraçalhar sua delicada estrutura plástica? Pobrezinha! Agora só me resta dar-lhe um funeral decente no cesto de lixo vermelho aqui do prédio e esperar que ela vá para algum paraíso da reciclagem, onde possa se transmutar em pequenas bolinhas plásticas e renascer como algum objeto muito útil ou belo.
Me deixando levar por este momento de reflexão profunda, ocorre-me um pensamento que quero dividir com vocês, leitores: reciclar o lixo é um ato de fé na vida após morte.Você pode até achar que foi um faraó numa vida anterior e que que na próxima virá como um Bulldogue. Mas ninguém pode garantir.
Beijokas da Fernanda.

Antes da desgraça que se abateu sobre minha pobre bomba de encher pneu, tirei esta foto para mostrar que eu estava a par da chuva que viria a cair, só não podia imaginar que fosse chegar tão cedo...
Olha ela lá, coitadinha, depois de ter sido atropelada umas 3 ou 4 vezes seguidas, sem dó, nem piedade, jogada de uma faixa a outra. Uma barbárie!
Momento de reflexão: se Deus existe, querida bomba finada, você vai se reciclar e voltar como uma linda corda de varal.
Mais adiante, sorrindo para a câmera: "Aparências, nada mais..." Lembram dessa música? Vai tocar no funeral da minha bomba de encher pneu e vocês vão ter que escutar - e cantar junto. E se emocionar. Por favor, né? Um pouco de solidariedade...

Aparências - Márcio Greyck

Quantos anos já vividos, revividos, simplesmente por viver
Quantos erros cometidos tantas vezes, repetidos por nós dois
Quantas lágrimas sentidas e choradas
Quase sempre às escondidas, pra nenhum dos dois saber
Quantas dúvidas deixadas no momento, pra se resolver depois
Quantas vezes nós fingimos alegria, sem o coração sorrir
Quantas vezes nós deitamos lado a lado, tão somente pra dormir
Quantas frases foram ditas com palavras
Desgastadas pelo tempo, por não ter o que dizer
Quantas vezes nós dissemos eu te amo,
Pra tentar sobreviver
Aparências, nada mais,
Sustentaram nossas vidas
Que apesar de mal vividas têm ainda
Uma esperança de poder viver
Quem sabe resbuscando essas mentiras
E vendo onde a verdade se escondeu
Se encontre ainda alguma chance de juntar
Você, o amor e eu
E para renovar minha fé, Deus se manifestou na forma de um táxi Dobló que levou eu e minha LadyBike de volta para casa em meio ao dilúvio.
Dureza foi aguentar o papo do taxista, que ao saber que eu já tive um Dobló, queria detalhes do modelo, válvulas, o caramba a quatro. E o trânsito que não andava? Pela hóstia!

Miss Eco-Chic.

Foto: The Sartorialist.
Avaliação Eco-Chic:
Estilo: Clean Chic. A bike vintage amarelinha é nota 10!
Segurança: Nem o caixote está bem seguro na traseira...
Sustentabilidade: 100% Carbon Free.

Eu Quero Muito Isso: Todo Mundo Colocando o "Plano B" em Ação.

Obrigada, Luciana Bacelar, pela dica! ;-)

Dica Eco-Chic de Terça-Feira.

Dica Eco-Chic de Hoje: Na verdade é um pedido: o pai de uma grande amiga está precisando com urgência de doadores de sangue. Quem puder ajudar, por favor, vá a um dos postos do Banco de Sangue de São Paulo (www.bssp.com.br.) e informe que o beneficiário da doação é Alfredo Martins dos Santos, internado no Hospital São Luiz do Morumbi. Obrigada! :)


Facilidade: (Dá um trabalhinho, mas vale muito a pena!)
Impacto: ♥♥♥♥(Maravilha!)

29 novembro 2010

Segunda-Feira no Grajaú.

Depois de um domingo delicioso pedalando com amigos queridos e minha adorada LadyBike (em sua primeira viagem ao litoral), foi bom começar a semana com uma Oficina de Desenho da LIBRE no Ônibus Biblioteca.
Eu estava programada para a Vila Medeiros mas, na última hora, mudaram o roteiro e fui, mais uma vez, para o Grajaú.
Eu já comentei aqui que o ônibus vai chacoalhando de um jeito que me faz dormir como se estivesse sob hipnose? Pois é... Ainda bem que os companheiros de roteiro já estão acostumados comigo e não estranham essa criatura aqui dormindo sentada ou com a cabeça apoiada na janela, a boca aberta, quase babando, hehehe... Dos cinco trabalhando hoje, já conhecia quatro. A Fátima, super gentil, me mandou várias das fotos deste post. Obrigada, Fátima!
Também foi bom rever o Cauê, o David e a mãe, que já haviam participado da Oficina de Mandalas, desta vez colorindo enfeites para o Natal.
Voltei de ônibus até o terminal Grajaú (modernoso que só!), onde embarquei no trem que vai até Osasco, às margens do Rio Pinheiros. Adoro pegar esse trem, sabia? Desde a época em que eu morava lá em Interlagos, perto da estação Jurubatuba. Hoje ele está chique, tem ar-condicionado, poltronas estofadas, coisa muito fina. Não tem mais os garotos gritando no vagão "compre Batom, compre Batom, seu filho merece Batom..." (lembra dessa propaganda de chocolate?), mas teve uma mulher que fez aquele discurso básico "estou desempregada, tenho dois filho(sic) para criar, sofro de ataques epilético(sic) e tomo drogas". Tudo naquele tom monótono que lembra a ladainha do telemarketing, mas sem os gerúndios. Coitada da mulher, eu não sou nenhuma insensível, mas essa é um clássico em qualquer trem: seja na Central do Brasil, seja na Marginal de Pinheiros.
Uma variante é a do cara vendendo balas que começa dizendo "Eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas estou aqui vendendo esses drops Garoto, dois por 1 real...". Eu mesma já usei muito desse expediente cômico para pedir votos para o Top Blog. E acho que funcionou, pois o "Sketchbook" está entre os 3 finalistas na categoria Cultura / Profissional tanto no júri popular (que deve ter se comovido com meu discurso) quanto no júri acadêmico (que nem deve ter prestado atenção ao que eu bradava no Twitter).
Enfim, mais um dia. Mais um dia de trabalho bom para mim e para os outros. Acho que não tem maneira melhor de começar a semana! Ops, tem sim: voltar para casa morta de calor e dar um tchibum na piscina. Foi o que eu fiz! Hehehe. ;-)
Beijokas da Fernanda.

Metrô Sumaré: na fila para recarregar meu Bilhete Único.
No Grajaú, papeando com o David enquanto ele coloria. Ele é corintiano, tá? :-)

Os três irmãos juntos, mas hoje só o Cauê e o David coloriram. João não quis...
Família que colore unida... já sabem, né? Muuuuuuuito legal!
Segunda turma: dois pares de irmãos. E eram bem bagunceiros!
Mas, apesar da bagunça e da tagarelagem, fizeram bonito!
Muito concentrada, ela nem falava para não ter que parar de colorir.
O vento teimava em querer levar os papéis embora... Foi dureza!

Travessia Praia Grande - Guarujá com o Pedal da Vila Madalena: 55 km de Sorrisos e Gostinho de Quero Mais!

Como sempre, o mapa com detalhes do percurso é uma gentil cortesia do João. ;-*

27 novembro 2010

F5

Queridos leitores,
Como diz minha amada amiga Silvana, estou precisando apertar o F5, dar um "refresh", uma atualizada na página.
Tentarei fazer isso neste final de semana e, se der certo, segunda estarei de volta ao blog. Caso contrário, vou continuar pressionando a tecla até conseguir renovar meu conteúdo.
Beijokas da Fernanda.

26 novembro 2010

Colírio Eco-Chic

Foto: The Sartorialist.
Avaliação Eco-Chic:
Estilo: Omo Branco Total Radiante.
Segurança: Só a bicicleta está razoavelmente segura com a corrente, de resto... tsc, tsc.
Sustentabilidade: 100% Carbon Free.

Dica Eco-Chic de Sexta-Feira.

Dica Eco-Chic de Hoje: Sabia que existe um dia dedicado a não comprar nada? Pois é, atualmente mais de 60 países comemoram o “Buy Nothing Day” ou, como é chamado aqui no Brasil, o "Dia Mundial semCompras".
Mas peralá, eu sou contra todo e qualquer radicalismo, então convém esclarecer algumas coisinhas: o "Dia Mundial sem Compras" e o movimento mundial pelo "Consumo Consciente" não são contra o consumo. Não é para você aposentar o cartão de crédito, deixar de comprar comida ou ir ao cinema. Consumir conscientemente não é não consumir, mas consumir menos e de maneira diferente, levando em conta o impacto que esse gesto causa no meio ambiente e na sociedade.
Mas aí você deve estar se perguntando: e um dia só faz alguma diferença? Faz, sim! Vamos ser otimistas, né? O "Buy Nothing Day" foi criado justamente com o intuito de despertar a consciência das pessoas para que percebam os impactos de seu consumo no meio ambiente. Cada pessoa que aderir a ele vira uma poderosa força que pode mudar o mundo. 
"Unidos venceremos" não é só o apelido daquele arroz horroroso do bandejão da faculdade. É, antes de mais nada, um ato de fé. E aqui não entra nenhuma conotação religiosa não, é somente a fé em cada um e na força da união de todos em prol de um bem maior.
Portanto, no próximo sábado, dia 27 de novembro o "Dia Mundial sem Compras" aqui no Brasil, vamos aproveitar a ortunidade e refletir sobre o Consumo Consciente?
Facilidade: (Fácil!)
Impacto: ♥♥♥♥(Maravilha!)

Vinho Orgânico: Essa Moda Pega?

O uso de elementos químicos no cultivo das uvas e na fermentação da levedura está sendo deixado de lado, com a intenção de produzir vinhos orgânicos, que, além de mais saudáveis, prometem ser mais saborosos. Será? No melhor estilo "in vino veritas", vamos tirar essa história a limpo...

A onda dos orgânicos começa a reverberar nas taças de vinho de produtores e apreciadores da bebida no mundo todo. Na França, um grupo autointitulado "produtores de vinhos naturais" apregoa a não-intervenção absoluta no manejo das parreiras e na elaboração dos vinhos. Não usam química no cultivo e, em vez do dióxido de enxofre, cultivam leveduras para incentivar a fermentação.

Nicolas Joly, especialista francês em biodinâmica e autor de Vinho, do Céu à Terra, afirma que a casca das uvas possui conservantes naturais capazes de proteger a bebida. No Brasil, pesquisa realizada em 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que 56% das amostras de uvas coletadas no país apresentavam agrotóxicos acima do permitido.

De olho nesses dados, a Vinícola Lídio Carraro, de Bento Gonçalves (RS), promete, para novembro, o lançamento das primeiras garrafas naturais brasileiras. "A tarefa não é fácil", afirma Patrícia Carraro, uma das proprietárias. "As uvas pegam doenças muito facilmente. Sem defensivos, podem estragar antes do tempo, adoecer. Tentamos controlar a técnica para ter vinho orgânico de qualidade no mercado."

O afamado crítico de vinhos do The New York Times, Eric Asimov, vislumbra que a bebida ao natural pode revolucionar a viticultura. "A era dos orgânicos contribuiu para melhorar a qualidade e o sabor da comida. O mesmo pode ocorrer com os vinhos."

Matéria publicada no site Planeta Sustentável.

Vale Um Sorriso: As Chinesinhas e a Bike.


Obrigada, Cris Saotome, pela dica! :)

25 novembro 2010

U-huuuu!

Meu (outro) blog, Sketchbook, está entre os 3 finalistas do Prêmio Top Blog tanto pelo Juri Popular, quanto pelo Acadêmico!
Palmas pra mim, que eu estou merecendo!
:)))
Agora, com a palavra, meu filho, Guilherme:
uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu-hu!

Consumo Consciente - e Divertido!

Veja mais filmes do Instituto Akatu sobre Consumo Consciente no YouTube.

Vending Machines Inversas e Ecológicas.


"Todo mundo conhece as Vending Machines, são aquelas famosas máquinas de refrigerantes que encontramos em postos, faculdades e em qualquer canto de um ambiente em que há grande passagem de pessoas.
A novidade é que agora foram lançadas máquinas que funcionam de maneira inversa ao convencional, você deposita a embalagem do produto como uma latinha de refrigerante, uma garrafa pet ou um saquinho de salgadinho e a máquina te devolve dinheiro ou um benefício como desconto em eventos e shows.


A máquina é preparada para comprimir o material e modelos mais novos separam os tipos de materiais depositados. Outro grande atrativo é a instalação de paineis LCD e a utilização da máquina como um veículo de mídia sustentável.


Elas já são bastante populares em países onde a consciência ecológica é mais evoluida como na Noruega e Alemanha. A máquina esta sendo exportando e inserida em diversos lugares do mundo, nos Estados Unidos a  Coca Cola e a Donkin Donuts fizeram uma parceria com a Tomra a fabricante das máquinas e há protótipos sendo testados.
Pesquisei e infelizmente não encontrei nenhuma das máquinas no Brasil, inclusive o próprio fabricante não possui nenhum representante no pais, mas acredito que logo mais ela estará presente em lojas de grandes varejistas."

Texto de Guilherme Augusti Negri publicado no Coletivo Verde.

Natal Verde e Consciente.

O Natal está chegando e com ele o dilema de encontrar um equilíbrio entre o consumo consciente e o espírito natalino (e consumista) que nos assola nessa época do ano.
Uma boa alternativa, que anda meio esquecida nesses tempos de internet, é o bom e velho cartão, de Natal, enviado e entregue pelos Correios.  Você pode fazer os seus, com colagens ou desenhos ou então, se achar que não leva o menor jeito para a coisa, comprar de alguma entidade filantrópica.
A UNICEF, por exemplo, tem uma loja virtual onde você encontra os já afamados cartões e também produtos artesanais divertidos e de muito bom gosto. Vale uma visita!
Velas by UNICEF. Chic, né?
Minha Escolinha, brinquedo artesanal feito de tecido. Fofo!

Em Londres, a PostCarden pegou a onda ecológica e saiu na frente com este divertido cartão "verde" que vai brotando com o passar dos dias. Veja mais opções neste link. Só não sei se eles entregam aqui no Brasil, mas não custa nada perguntar...
 



A primeira compra do mês (sem carro).

Vocês já sabem que eu vendi o carro há uns dois meses, né?
Então... de nada adiantou eu falar para a Roberta ir me avisando toda semana sobre as coisas que estavam faltando, de modo que eu pudesse fazer as compras aos pouquinhos, trazendo tudo na LadyBike.
Ela ainda não se organizou mentalmente para isso e, no começo da semana, me apareceu com uma lista enorme. Resultado: lá fui eu fazer compras do mês no Zaffari do Shopping Bourboun Pompéia.
Peguei um ônibus na ida, mas para voltar não havia outra escolha, tive que pegar um taxi. E dos grandes, com um porta-malas generoso.
Não bastasse o stress a que sou submetida todas as vezes que tenho que passar por esse suplício de gastar uma fortuna no supermercado, ainda tive que ficar de pé, numa fila gigantesca, esperando por um taxi que não chegava nunca, enquanto o céu desabava em pedras de granizo e a rua começava a alagar.
Como não é a primeira vez que fico ilhada naquele shopping, pensei: já era... Eu e minhas compras vamos boiar bonito e eu vou para casa nadando de braçadas e contra a correnteza.
Mas, alguém lá em cima mexeu uns pauzinhos e eu consegui um taxista bem simpático que não só me trouxe até em casa rapidinho como também me ajudou a descarregar as compras.
Não vou mentir, foi difícil e eu senti saudades do Dobló...
É claro que a chuva de granizo piorou a situação, mas convenhamos: uma casa com criança, cachorro e empregada consome muito! Será que eu vou conseguir ser sustentável administrando a casa? Eu não quero desanimar, mas das duas uma: ou a Roberta organiza a cabecinha ou eu compro uma bicicleta com baú, dessas de fazer entrega. Pelo que eu conheço de nós duas, a segunda opção é a mais viável...
Beijokas da Fernanda.
Na parada do ônibus, eu e meu Bilhete Único. O sapo é o charme...
Gente, desculpa a loucura, mas eu ADORO um Papai Noel! Não consigo resistir... Antes das compras, fui ter um dedo de prosa com o bom velhinho. O que eu pedi é segredo, mas se ele trouxer mesmo, eu conto pra vocês. ;)
Show de cores no supermercado. Aqui o humor ainda estava intacto.
Na fila do taxi, preocupada com a chuva de granizo. Meu sabão em pó não sabe nadar, não, gente!
Enfim, um taxi, mas, putz, esqueci os ovos no caixa! :-(
Avenida Sumaré. Ou seria melhor mudar para riacho Sumaré? ;P

Vale Um Sorriso: Bikeskate?

Foto: Yvan Rodic.

Miss Eco-Chic

Foto: Yvan Rodic.
Avaliação Eco-Chic:
Estilo: Pesadelo sobre rodas.
Segurança: E quem segura?!
Sustentabilidade: 100% Carbon Free.

Dica Eco-Chic de Quinta-Feira

Dica Eco-Chic de Hoje: Quem acompanha o blog já  percebeu que sou uma apreciadora das flores e de seus diferentes perfumes. Minha dica de hoje é: aproveite para observar o espetáculo da primavera nas ruas de sua cidade, andando a pé ou de bicicleta. Aqui em São Paulo, depois dos Ipês, das Primaveras e dos Jasmins Brancos, as flores que estão por toda a parte perfumando nossas ruas, são o Jasmim-Manga e a Magnólia Amarela. Além de um bom exercício físico, você também estará alimentando-se de beleza. Vale até levar a máquina fotográfica e clicar algumas dessas belezuras.


Facilidade: (Moleza!)
Impacto: ♥♥♥♥(Maravilha!)

24 novembro 2010

Em Dia de Bilhete Único, Uma Singela Declaração de Amor...

É uma pena que a "Minha Vida Eco-Chic" nem sempre possa ser vivenciada com minha fiel companheira, a LadyBike.
Sempre que tenho de deixá-la penduradinha na garagem e saio a pé, de ônibus ou metrô, me sinto como um pobre cônjuge apaixonado, forçado à infidelidade por razões que lhe fogem ao controle. E aí, qualquer prazer que possa advir de tais aventuras é triste e culpado e, portanto, menos desejado.
Há um tempo atrás, alguém (que certamente já sabia que tive dois casamentos que acabaram em divórcio) me perguntou, na minha página do Formspring, se me casaria de novo e eu respondi que não sabia, que estava feliz com minha bicicleta e que a LadyBike me completava.
Apesar do tom brincalhão da resposta (lembrando a piada do "não sei se caso ou se compro uma bicicleta") a resposta para mim faz muito sentido, por mais louco que possa parecer.
É lógico que uma bicicleta não substitui um ser humano, não tem o mesmo calor e não é capaz de retribuir o seu afeto, mas, por outro lado, é uma companheira fiel, obediente, que me proporciona muito prazer (com 100% de aproveitamento, média que a maioria dos homens não iguala), não pede nada em troca, não quer discutir a relação, não tem ciúmes e nem duvida que você lhe seja fiel. Hehehe...
Agora, falando sério: desde que comecei a usar a bicicleta no meu dia-a-dia, minha vida deu uma guinada. E das boas, verdade seja dita! Com a ajuda da bike, eu já reduzi a lista de remédios anti-depressivos pela metade (u-huuuu!), descobri uma autoestima que nunca soube identificar antes, tenho mais autoconfiança, fiz novos amigos (que, numa situação normal, não conheceria) e sei que sou querida por ser quem eu sou, sem precisar fazer tipo ou pose.
Agora eu pergunto: que outro tipo de relacionamento lhe dá tantas vantagens assim?
Além disso, tenho a certeza de que, ao montar na minha bike e ganhar as ruas, meu rosto vai se iluminar com um sorriso, e isso é algo que não tem preço.
Por isso hoje o dia não foi completo. Não que eu não tenha cumprido uma agenda repleta, mas o fiz sem a bicicleta, usando o meu outro companheiro (este não tão prazeiroso): o Bilhete Único.
De manhã, levei meu filho à terapia. Tudo bem, gente, é assim mesmo: família com muito artista dá nisso... é um preço a se pagar.
Depois, à tarde, a fim de reduzir as minhas emissões de CO2, levei pessoalmente (e a pé) algumas notas fiscais que geralmente mandaria por motoboy, até a agência dos Correios na João Moura, a umas três quadras de casa. De lá, seguindo as instruções do Google Maps, peguei o ônibus 6232-10 - Metrô Barra Funda, na Teodoro Sampaio, que me deixou em frente ao consultório da minha dermatologista, Renata Mittelmann Tkacz, que além de ser uma fofa é megacompetente e cuida das minhas rugas, alergias e outras questões relativas "à pêle", como diria minha amiga Silvana, imitando a Ala Szerman (do finado programa "TV Mulher"). Hehehe. Piadinha para iniciadas (ou velhas, como eu).
Mas, resumindo: vejam como minha vida é mesmo Eco-Chic: eu vou (e volto) de ônibus à consulta com uma dermatologista que é top, cujo consultório - chiquérrimo - fica numa rua bacana do Pacaembu.
Gente, eu nasci para a riqueza e o esplendor! Mas, por enquanto, só estou esbanjando no quesito bom humor.
Beijokas da Fernanda.
Desenhando na sala de espera da terapeuta do meu filho.
Frase da semana. Para refletir ou chorar, se necessário...
Começo da minha rota a pé, rumo aos Correios. "Eu reciclo. E você?". Super Eco-Chic!
Um pouco mais adiante, a crítica social já fica mais pesada.
Vejo flores em você, em mim... e aonde quer que eu vá.
A sandália perfeita para pedalar não se saiu muito bem no teste da caminhada. Rolaram umas bolhas nos dedos...
Zezão demarcando a área. Estilo único, baita artista!
"Eu acho que vi um passarinho amarelinho"
"Ó, não! Eu acho que vi uma piranha!"
O estacionamento da João Moura ficou bem mais feliz com o graffitti.
Entrada do Buttina, um dos meus restaurantes favoritos. Não seria ótimo se as pessoas, assim como os estabelecimentos comerciais, sinalizassem quando estão abertas ou fechadas?
Detalhe mimoso, ainda na João Moura, num restaurante novo.
Na Teodoro Sampaio, a coincidência: loteria ao lado da luthieria.
Na Praça Charles Müller: monster attack!
O consultório da minha dermatologista é todo zen...
...com direito a laguinho com carpas e fonte. :)
O companheiro de busão tatuou sua ego-trip no braço. Que meu filho não se anime a fazer o mesmo em alguns anos...pela hóstia!