16 junho 2010

Quarta-feira de sol

Que lindo dia de sol hoje, hein? Perfeito para pedalar: nem muito quente, nem muito frio e, o melhor, sem previsão de chuva.

A pedalada foi curtinha, deu até uma vontade de continuar mais um pouco, sem rumo, só curtindo o calorzinho do sol,  mas o trabalho chama e "dinheiro não cresce em árvore", já dizia meu pai.

Meu percurso de hoje foi até o consultório da minha terapeuta, na rua Itapicuru, em Perdizes. Geralmente vou lá às terças, mas como ontem trabalhei no Ônibus Biblioteca e não tinha hora certa para chegar por causa do jogo, remarcamos para hoje, às 14h15.

Na volta, me deparei com um acidente bem em frente à Faculdade Sumaré. Uma dessas peruas importadas enormes e uma motocicleta. Já havia alguns policiais no local e o rapaz não parecia muito ferido. Notei que não estava aquele tumulto de motoqueiros que geralmente acontece quando há algum acidente, acho que a presença da polícia impediu a confusão. Fiquei com pena da moça, coitada, pois ela estava com duas crianças pequenas no carro: um menino de uns 5 anos e um bebê de menos de 1 ano. Claro que tive pena do motoqueiro também, mas ele já estava sendo atendido. Como mãe, imaginei que ela estivesse muito preocupada com os filhos naquele momento. Então resolvi atravessar a rua e oferecer alguma ajuda a ela, buscar uma água, emprestar o celular, qualquer coisa. Ela me agradeceu bastante, mas não precisava de nada. Fiquei contente por ter ido lá, pois tive a certeza que ela apreciou sentir que alguém se importou com ela e com as crianças.

Depois que cheguei em  casa, fiquei imaginando quem teria causado o acidente. Mas a verdade é que isso pouco importa, pois ambos estavam numa situação terrível e precisando de ajuda.

Fiquei feliz por ter feito o que achava certo. Não conseguiria passar por lá e ignorar aquela situação. Espero que estejam todos bem.

Beijokas da Fernanda.

No bicicletário do meu prédio, pronta para sair. Calça e malha de tricot Zara, paletó de veludo Ronaldo Fraga, botas Generalli Shoes (perfeitas para andar de bike, apesar do salto).
 
A minha LadyBike aguarda minha volta da terapia na garagem do prédio. 
Ah, os porteiros aprovaram a bike nova!

Paradinha para curtir o desenho da minha sombra nas folhas de outono.

Voltando calmamente pela ciclovia da Avenida Sumaré.

      Mapa da ida.

      Mapa da Volta

2 comentários:

Rodrigo Freecycle disse...

Oi Fernanda,

Passei para deixar um oi e falar que gostei muito dos seus textos e fotos, parabéns.

Quando precisar de um ajuste na sua Ladybike já sabe onde levar, né?! :-)

Abração!
Rodrigo - Freecycle

Fernanda Guedes disse...

Claro, Rodrigo, a FreeCycle é a minha bicicletaria favorita.
:)