Você Sabe O Que É Consumo Colaborativo?

©CollaborativeConsumption.com   
Esquema que mostra o funcionamento dos 
mercados de redistribuição (como locais de troca).

Esquema que mostra 
um sistema produto-serviço 
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Um fenômeno interessante que vem ocorrendo dentro do movimento por um estilo de vida mais sustentável é a diversificação das formas de acesso a produtos e serviços, sem a necessidade de compra. Serviços de aluguel de carros, roupas e objetos de todo tipo, trocas de pessoa para pessoa, empréstimos temporários e doação de coisas em desuso por meio de redes como Freecycle,  apontam para um novo tipo de sociedade colaborativa que se desenvolve por meio da conexão e da tecnologia.

A escritora e consultora Rachel Borsman e o empreendedor Roo Rogers observaram esses fenômenos e escreveram um livro no qual batizaram o movimento de "Consumo Colaborativo".

De acordo com o livro, o Consumo Colaborativo “refere-se à expansão das práticas de compartilhamento, troca, empréstimo, intercâmbio, aluguel e doação, reinventados por meio da tecnologia de rede em uma escala e de uma maneira sem precedentes”.

Ou seja, estamos presenciando o surgimento de uma nova era: de trocas, de valorização dos mercados de pulgas, brechós e bazares, da cooperação entre comunidades e, principalmente, do consumo consciente.

Uma coisa assim, meio hippie, meio zen, meio verde... e totalmente Eco-Chic!

Minha amiga Érika Balbino -- da Baobá Comunicação -- sempre foi chic e antenada. Há algum tempo promove em sua casa as simpáticas tardes de "Escambo" onde a mulherada leva roupas, sapatos e objetos diversos para trocar entre amigas, num clima gostoso, ouvindo um som e bebericando um vinhozinho. Dá pra ser mais Eco-Chic que isso?
Até que dá, sabia? E é por isso que já existem várias empresas embarcando na onda da "economia de compartilhamento" como o serviço de aluguel de carros Zipcar (no qual as pessoas alugam seus carros para outras por algumas horas); o site Ecomodo (que oferece a possibilidade de pegar emprestado um objeto de outra pessoa por alguns dias); sites como o Swap.com (que permitem a troca de um objeto por outro).

Érika: linda, maravilhosa (e Eco-Chiquérrima) na capa do Suplemento Feminino do Estadão.

Leia, na íntegra, a matéria sobre essa nova tendência de consumo neste link.

Quem é antenado já sabia, mas quem é mais lentinho já pode ir se habituando a essa nova forma -- mais ecológica e consciente -- de consumir, dividindo, alugando ou emprestando objetos e, consequentemente, evitando a produção de outros novos, o que acabará reduzindo o nosso impacto sobre o meio-ambiente. Vamos maneirar na nossa pegada?
Beijokas da Fernanda.

Via: Planet Green.
Texto original: Paula Alvarado do Tree Hugger.
Dica de pauta da Renata Polydoro, em post no Facebook.