Sonhar não custa nada: acesso à Av. Paulista em julho de 2015. |
"Muita gente pensa que não é possível ir de um ponto a outro de bicicleta porque nunca foi. É impressionante como percebemos que 16, 17 km é bem mais próximo do que imaginávamos", diz Arturo Alcorta, educador, ciclista e especialista em segurança no trânsito.
Para ser realmente útil, as ciclovias precisam ser pensadas dentro das necessidades da população local. É por isso que a TC Urbes trabalha com projetos participativos, em que antes de decidir o melhor sistema para uma cidade ou um bairro, conversa com usuários – atuais e futuros – sobre suas necessidades. É assim que o grupo da TC Urbes tem feito em projetos como os de Salvador, Porto Alegre, Santo Amaro e Paranaguá, locais em que trabalha para prefeituras e empresas privadas interessadas em integrar a bicicleta no sistema viário.
Sonhar não custa nada: av. Santo Amaro em agosto de 2016. |
Sonhar não custa nada: Ponte Estaiada em setembro de 2017. |
Os entrevistados concordam que um pré-requisito para instalação de ciclovias e ciclofaixas é pensá-las totalmente conectadas ao transporte público. "O ideal é que as ciclovias estejam sempre na transversal de trens e metrôs, e que os caminhos levem às estações, onde deve haver bicicletários para guardar as bicicletas com segurança", afirma Alexandre Delijaicov, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e ciclista. E vai mais longe: "É preciso haver bicicletarias espalhadas pela cidade, e elas devem funcionar até o horário dos trens e metrôs”.
Ainda há pouco o que comemorar quando o assunto são quilômetros de ciclovias e segurança para ciclistas nas vias, mas não se pode negar que o processo de humanização das cidades brasileiras começou. Vamos torcer para que o sonho vire realidade.
Leia a matéria na íntegra no site da revista Trip.
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Um comentário:
Ai seria tão bom, e viria em tão boa hora umas ciclofaixas assim!
E realmente, está tudo muito no começo, mas antes engatinhando do que parado, não é?
Beeijos Fe!
Lili
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