16 outubro 2010

Sábado, yesssssssssssss!

7h30. O despertador tocou, pulei da cama, abri a janela e vi, com alegria, que o dia amanhecera sem chuva. Oba! Bora pedalar com os "meninos" do Olavo Bikers na USP!
Apesar da chuva ter dado uma trégua, o céu não estava exatamente limpo, então peguei um casaquinho e lá fui eu. Dei uma de mãe de mim mesma, sabe? "Leva um casaquinho que pode esfriar... " Não poderia ter chutado a bola mais pra fora! No meio do caminho já senti que o calor e a umidade estavam demais. Me lembrei imediatamente do Rio de Janeiro e fiquei olhando o horizonte, esperando avistar o mar a qualquer momento...
Cheguei em cima da hora na USP e encontrei um grupo maior que o de costume. Não contei quantos estavam por lá, mas com certeza eram mais de dez. Pedalamos uns 25 km naquele calorão, com o mormaço queimando minhas costas sem piedade. Comecei a sonhar com o chopp escuro do Senzala: cremoso, geladinho...
Pouco depois já estávamos na mesa 47, nos "hidratando". A conversa rolou solta, as risadas também, como sempre. Ficamos umas boas duas horas por lá e, nesse tempo, eu percebi que estava tomando um baita solzão de frente e, pior, sem protetor solar! Como eu ia imaginar que ia fazer um tempo daqueles? Pelo menos meu rosto estava protegido com um filtro 60, mas os braços, colo e pernas ficaram um pimentão. E, pior, com marcas de camiseta! Que mico...
Saí de lá direto para o salão da Yuri, que fica na minha antiga rua, a Capote Valente. Ia cuidar da funilaria, como costumo dizer. Ou seja, dar um trato no visual: manicure, pedicure e sobrancelha. Tem muita mulher que fala que odeia salão de beleza, que só vai por obrigação, etc. Eu não sou uma delas. Amo ir ao salão e ter as minhas meninas cuidando de mim: a Sueli, a Regina, a Shirley, a Marlize (a melhor depiladora do universo). Adoro cochilar na cadeira enquanto meu pé é massageado, adoro ver as revistas de celebridades e ficar comentando quem abusou do Botox, os vestidos, as reportagens "picantes" da Nova, essas coisas de mulherzinha.
O estabelecimento da Yuri é simples, típico salão de bairro que eu frequento desde que me mudei para aquela rua, em 1998. Mesmo tendo me mudado de lá há quase 4 anos, não troco minhas meninas por ninguém. Sou tão fiel a elas que prefiro ficar com o esmalte lascado e a depilação vencida do que ir a outro salão.
Tenho um carinho enorme por todas as funcionárias, a maior parte delas verdadeiras amigas, daquelas que reparam quando você emagreceu (por causa daquela dieta ferrenha), mas fazem vista grossa quando você enfia o pé na jaca e acrescenta meio metro na circunferência ao quadril. Não acho que isso seja "falsidade de salão". Acho que isso é cuidado, amizade, carinho. As pessoas que trabalham lá viram meu filho crescer, perguntam pela minha mãe... Eu valorizo muito isso, não troco por nada.
Bem, depois de pintar as unhas com o esmalte Saia Justa (em homenagem ao programa para o qual eu fiz a abertura ilustrada há anos atrás) era hora de comprar um presente para levar a uma festa de batizado amanhã.
Primeiro, deixem-me fazer um parênteses aqui: eu não me lembro de ter ido a algum batizado em toda a minha vida. Minha família não era católica, morávamos em Brasília, afastados do restante da família, que ficara no Rio, e por isso esse tipo de evento não faz parte da meu repertório. Tive que "assuntar" com as meninas o que se dá de presente numa ocasião assim. Tem que ser algo relacionado à religião? Pode ser roupa? Brinquedo? Presenteia-se a criança ou a família toda?
Depois de considerar as variadas opiniões, segui o meu instinto e desci a rua em direção à Maria Brigadeiro para comprar uma linda caixa com 20 brigadeiros, com sabores variados. Correntinha com anjo da guarda o menino vai ganhar aos quilos. Brigadeiro, não. Ainda mais esses da Maria Brigadeiro que são especialíssimos, um melhor que o outro! Minha intenção é que a família deguste-os depois que os convidados forem embora, relaxados e felizes.
Por conta desse compromisso não vou participar da pedalada de amanhã com o pessoal do Olavo Bikers, de modo que as pedaladas do final de semana encerram-se por aqui.
Até segunda!
Beijokas da Fernanda. 
Som na caixa! Só escuto música pedalando se não estiver na rua.
As alamedas cobertas de verde. Que bela visão!
Pausa para encher o pneu desse bici-amigo, que estava meio murchinho...
Nem na frente, nem no fundão. Meu lance é o miolo. ;)
As bikes estacionadas em frente ao Senzala.
O chopp hoje estava meio aguado. Mas a sede era tanta...
Só alegria. Camaradagem boa pra caramba! :D
Cruzamento da Pedroso de Moraes com Teodoro Sampaio, rumo ao salão
LadyBike estacionada em frente ao salão da Yuri. Retoque no visual.
Olha só: se os pés queimaram assim, imagina as costas e os ombros...
Na doceria mais descolada de São Paulo. Puro charme.
Bom gosto e cuidado em cada detalhezinho. Adoro!
Charme retrô.
Saca só a mensagem: 1,5 m de distância dos ciclistas, minha gente!
Suadaça, doida por um banho, mas sem perder a pose!
Sair sem filtro solar nunca mais. Olha o baita mico que eu estou pagando!

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