28 fevereiro 2012

Eu Acho Isso Fofo: Cão Segurança.

Foto: Reprodução Internet
LiLi em ação -- Fidelidade é isso! | Foto: Reprodução Internet
Luo Wencong, um pacato morador de Nanning, capital da província de Guangxi na China, não precisa comprar um cadeado porque tem o melhor dos seguranças: seu cão, Li Li.
Li Li que é chamado de o "cão protetor de bicicletas" pelo seu hábito incomum, não tira os olhos (e as patas) da magrela sempre que seu dono se ausenta para dar um pulinho no supermercado, por exemplo.
Luo disse que Li Li é tão inteligente, que também ajuda a carregar as compras e levar o lixo para fora. "Uma pessoa me ofereceu cerca de 10.000 Yuan (R$ 2,715) por ele e eu recusei", completou o dono.
Está certíssimo, Luo! Afinal, um amigo desses não tem preço!
Beijokas da Fernanda.

27 fevereiro 2012

Eu Quero Muito Isso: o comércio de São Paulo cada vez mais bike-friendly.

Ilustração: Edwin Fotheringham
Se já não é tão simples driblar os carros e andar de bicicleta em São Paulo, estacioná-la nas ruas da cidade é mais um desafio. Nem sempre a técnica de amarrá-la no poste ou em árvore é segura e as opções de bicicletários públicos são escassas. Pensando nisso, alguns bares e restaurantes da cidade não apenas reservam um espacinho para a bicicleta dos clientes como passaram a oferecer um serviço extra: o valet para bikes.
É como se você estivesse chegando de carro: para na porta do bar, desce e entrega a "chave" para o manobrista - no caso, a bicicleta inteira. Ele sobe na bike e vai estacionar para você, não sem antes entregar um papelzinho, que deve ser validado ou pago na saída para recebê-la na hora de ir embora.

Na night.
É o que acontece na Cervejaria Nacional, bar inaugurado no ano passado em Pinheiros, na zona oeste da capital, onde o serviço foi lançado há poucos meses. Lá, enquanto o motorista paga R$ 15 para deixar o carro no valet, o ciclista paga apenas R$ 5. Por causa do serviço exclusivo, acabou virando "point" de passeios noturnos de ciclistas.
O único problema é controlar a quantidade de chopes ingeridos para poder guiar a bicicleta depois. "Tem de controlar a dose. Duas cervejas, para mim, é o suficiente. A partir daí, fica arriscado", diz o empresário Ricardo Maskalenka, de 37 anos, frequentador do bar. Antes do valet, ele tinha uma só alternativa: amarrava a bike no poste.
A lei seca ainda não pega quem anda de bicicleta após beber, mas, para Maskalenka, nem é necessário. "Bicicleta é outra onda, não tem motor, o motor é o pé. Andamos em velocidade baixa, somos quase pedestres", defende o empresário.

No cafezinho.
Grande parte da "clientela ciclista" do Octavio Café, no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo, é de gente que está voltando de parques (o do Ibirapuera ou o do Povo, os mais próximos dali) ou que usa a Ciclofaixa de Lazer da Avenida Brigadeiro Faria Lima aos domingos.
Lá, o serviço de valet para bike também funciona. "Se um motorista pode ter a mordomia do valet, por que o ciclista não? Essa moda deveria pegar em shoppings também", afirma o técnico em Informática Felipe Vieira, de 28 anos.
No Octavio Café, o valet é gratuito para quem consome algo e carimba o tíquete do "estacionamento" na hora de pagar a conta.

Em eventos. 
De tanto se queixar da falta de infraestrutura quando ia aos lugares da cidade de bike, Eduardo Grigoletto, de 39 anos, transformou o problema em negócio. Ele é um dos sócios da Ciclomídia, empresa que oferece serviço de valet para bikes em grandes eventos, como shows e jogos de futebol. Recentemente, montou a estrutura na Bienal de Arquitetura de São Paulo e em um encontro na Casa das Rosas, na Avenida Paulista.
Grigoletto e a sua equipe não só estacionam a bike alheia como guardam todos os acessórios que o ciclista carrega, como capacete, mochila e luzes de sinalização. "Não precisa ficar carregando na mochila toda a tralha. Você deixa suas coisas, a gente faz um inventário de tudo e dá um tíquete com seu número", explica o empresário.
"Nem precisa se preocupar com o cadeado", garante Grigoletto. Ele conta que o serviço geralmente é gratuito para o usuário final e é pago pela organização do evento ou patrocinadores da festa.

Reportagem de NATALY COSTA - O Estado de S.Paulo