O despertador tocou às 8h da manhã. Levantei, olhei pela janela e, para meu desalento, o tempo não estava lá essas coisas... "Enfarruscado" como minha mãe costuma dizer, ou seja, com aquelas nuvens cinzas, típicas de um dia que promete chuva e frio. Eu tinha duas alternativas: voltar para a cama, para debaixo do meu edredom quentinho ou me vestir e ir encontrar o grupo Olavo Bikers na FNAC de Pinheiros. Claro que optei pela segunda. E se chovesse? Bem, se chovesse eu ia me molhar...
Foi a primeira vez que saí com esse grupo, que é grande, animado e heterogêneo, como a maioria deles. O que mais gosto nesses passeios em grupo é que não há espaço para a timidez. Todos são muito simpáticos e calorosos, e alguém sempre vem puxar uma conversa. É um exercício e tanto para alguém que, como eu, tem receio de se expor e dificuldade em se "misturar". Também tem sido uma ótima oportunidade para conhecer pessoas que eu não conheceria normalmente, nos grupos que frequento, ou seja, pessoal de revista, de agências de propaganda, artistas e ilustradores. É um barato ver que se tem muito em comum com uma dentista, por exemplo. Gostar de pedalar nos une. Simples assim.
O passeio foi longo, mas eu tenho certeza que não saberia refazer o percurso no Google Maps, porque fomos para uma região que não conheço. Sei que cruzamos a marginal do Tietê em direção a Santana e passamos pela entrada da estrada que leva ao Velhão, aquele misto de restaurante e antiquário.
Na volta, subimos a avenida Sumaré e eu acabei me despedindo antes, para passar em casa, tomar um banho e me preparar para a segunda parte do meu domingo: ir à abertura da exposição "Transfer" no Parque do Ibirapuera, onde vários amigos estariam expondo.
Não gosto de me gabar, nem vou dizer que já estou craque em andar nas ruas, mas sinto que já consigo me impor melhor no trânsito, estou sempre atenta aos carros e, principalmente, aos cruzamentos. Sinalizo sempre com o braço minhas intenções e tal... Isso me dá segurança e eu fiz um percurso tranquilo até o parque.
Cheguei ao Ibirapuera rapidinho e estava ansiosa para ver as obras que estão na exposição, mas antes eu tinha que encontrar um lugar para parar a minha LadyBike. Não havia um local apropriado para estacioná-la, então improvisei! Passei meu cadeado nas duas rodas e prendi numa cerquinha de metal em frente à entrada do Pavilhão.
Fiquei me perguntando por que não há um bicicletário no Parque do Ibirapuera, já que o que mais se vê por lá são bikes! Acho ninguém cogitou a possibilidade de algum ciclista querer parar a bicicleta e entrar num dos museus, por exemplo. É tão absurdo que chega a ser patético. Enfim, ultimamente tenho sido boazinha e eu sempre dou um crédito. Prefiro pensar, no melhor estilo Pollyanna, que eles estão providenciando isso neste exato momento.
Na volta para casa, uma passadinha rápida na Galeria dos Pães para comprar umas coisinhas para o meu "almoço". Já fui várias vezes lá, mas só hoje notei que eles não têm um local apropriado para estacionar as bicicletas. Tive que deixar minha LadyBike entre as motos, no estacionamento. Devo dizer que, apesar da minha disposição otimista, a padaria caiu vários pontos no meu conceito.
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Mas, como eu disse antes, hoje eu estava no melhor humor Pollyanna, e voltei para casa com um baita sorrisão no rosto, um pão de nozes, um Brie e um belo vinho tinto na cestinha.
Agora é descansar um pouco, ver um filme e se preparar para a semana de trabalho que começa amanhã. Ah, e também para os passeios noturnos da semana: segunda, do CAB, terça das meninas do Saia na Noite e na quarta do CAB novamente. Se der, vou em todos!
Beijokas da Fernanda.
2 comentários:
Domingo delícia, mesmo nublado. Ai que inveja do seu pique! bjs, Chico e Sandra
Por mim passava o dia todo no pedal! :)
Bjks pra vcs também.
Saudades.
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